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fotos de Dorothé Depeaw.

 

o chão aconteceu por um ano no Georgette Zona Muda, em Belo Horizonte. 2013/2014.

chão: prática de largar o corpo sem abandonar

 

investigação do estado de acordar pela manhã. deitado na superfície, um corpo-célula que contrai, descontrai e fala.

 

vamos escutando as pequenas (de)formações do eu-corpo. deitados, juntos, mas separados, praticamos no meio quase aquático da horizontalidade. convido a um fluxo de embalos entre fisicalidade e imaginação. soltar não é desimplicar. dormir não é abandonar. implicar-se é honestar-me com o que me rodeia. a proposta é o corpo que trazemos hoje, numa afinação do instante.

 

pratiquei o chão com Sofia Neuparth no Centro em Movimento (c-e-m.org), em Lisboa. juntei a ele a relação entre acontecer e poesia que faço passeando pela obra de Maria Gabriela Llansol (1931-2008), pensamento que vai reaparecendo pela minha fala nessas sessões.

 

a fala é um componente essencial dessas aulas, num corpo que se ginastica sem muito esforço e não se desliga do vozear.

 

veja um vídeo do pensamento-chão.

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